Cadeia simbólica

08/08/2014 11:58

Estamos presos no Simbólico!

 

Imagine uma pessoa privada de sua liberdade por ter cometido um crime.

 

Agora imagine que ela terá apenas um lugar onde se posicionar: na cadeia.

 

Nós, seres humanos de linguagem, estamos aprisionados em nossa cadeia simbólica. Trama construída ao longo de nossa experiência.

 

Difícil sair dessa cadeia, a não ser que tenhamos a liberdade concedida.

 

Quem é que concede essa liberdade simbólica?

 

O juiz que em nós habita.

 

Aquele que, por ser imperativo e imperador, determina nossos posicionamentos no campo da linguagem. 

 

Ideal de EU... superego!

 

Há um sujeito preso nessa cadeia simbólica querendo a liberdade a qualquer custo, mas por termos um juiz rígido e perverso, ficamos impossibilitados de nos libertar.

 

Por isso uma subjetividade pobre, marcada pela repetição, fadada a marginalização e a insatisfação,

 

Há salvação!

 

Uma psicanálise como campo de mediação pode trazer benefícios.

 

Campo onde a fala livre, plena, seja acolhida, equivocada, deslocada, metaforizada, condensada, metonimizada, poetizada, e num excesso de silêncio (Explosão) : Criada! Ah! Clarice Lispector!

 

Possibilidades que se concretizam e se subjetivam aí onde a fala ganha seu estatuto, sua primazia.

 

Escolha seu psicanalista e mãos a obra!